Conheça os multiusos do drone

Desde seu surgimento, a tecnologia é utilizada para inovar produtos, facilitar processos e melhorar o dia a dia da sociedade. Ideias como a máquina a vapor, a locomotiva, o telefone, o motor, e mais recentes como o GPS e o smartphone, são exemplos de inovações tecnológicas que mudaram o rumo das civilizações e trouxeram muitas melhorias na vida das pessoas.

A mais recente inovação tecnológica que virou febre ao redor do mundo é o chamado drone. Definido como um veículo aéreo não tripulado e controlado por controle remoto, o drone surgiu como uma alternativa na realização de trabalhos de alto risco para os humanos, ou em locais de difícil acesso.

Logo no seu surgimento, os drones eram utilizados para fins militares, como no reconhecimento de áreas, espionagem e envio de mensagens, mas com o passar dos anos eles tornaram-se populares e ganharam dezenas de outras funções. Hoje, a ampla variedade desses produtos no mercado com vários modelos e preços diferentes possibilitou que o grande público tivesse acesso à essa tecnologia.

Também conhecidos como VANTs (veículos aéreos não tripulados), os drones evoluíram de modelos usados apenas para capturar imagens e gravar vídeos, para veículos mais resistentes e autônomos.  

Dentre as muitas funções que os drones adquiriram atualmente, pode-se citar algumas como:

  • Entrega de encomendas: Empresas como Amazon e Domino’s já usaram drones na entrega de encomendas e pedidos. Visando agilizar os processos, os drones prometem um delivery rápido e eficiente, sem atrasos devido ao trânsito ou outros empecilhos típicos das cidades.
  • Uso na agricultura: Muito úteis no ramo da agricultura, esses robôs por controle remoto podem analisar áreas de grandes dimensões, como os campos de plantio, monitorar sistemas de irrigação e pulverizar substâncias usadas nas lavouras.
  • Operações de salvamento: A facilidade de circulação dos drones é uma vantagem utilizada em resgates e operações de busca. Equipados com sensores de calor e câmeras noturnas, esses veículos conseguem transitar em áreas irregulares ou cenários de destruição e desastres.
  • Monitoramento de vida selvagem: Monitorar bandos, animais selvagens ou com hábitos noturnos são tarefas que os drones conseguem executar. O controle remoto desses dispositivos é ideal para funcionar em situações em que a presença humana não é bem vinda, como no acompanhamento da vida selvagem.
  • Publicidade: Usados em ações de marketing e publicidade, os drones podem fotografar cenários, gravar eventos ou cenas e produzir imagens de ângulos diferentes, despertando a atenção das pessoas e de possíveis clientes.

Com esses diversos usos, o drone já se tornou um grande aliado na vida das pessoas, e como a tecnologia existe para nos auxiliar, qual será a próxima inovação? Para saber das próximas novidades, continue acompanhando nosso blog.  

 

Propriedade Intelectual- Copa do Mundo 2018: A FIFA está de olho em você

Mais uma copa iniciando e com ela toda a expectativa e vibração do esporte mais popular do mundo. Além de movimentar o mundo da bola, a copa do mundo movimenta muuuuito dinheiro. Estima-se que a copa 2018 irá movimentar somente em patrocínio mais de 6 bilhões de dólares…..em números brutos, supera todas as ligas esportivas do mundo, inclusive o automobilismo e as poderosas ligas de basquete, beisebol e futebol dos Estados Unidos.

Durante a época dos jogos, é muito comum que comerciantes e empresas associem sua marca à Copa do Mundo na intenção de conquistar novos públicos e gerar mais receita. Mas, para não acabar saindo no prejuízo, é preciso se atentar às regras de direitos autorais e marketing impostas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol).

Portanto, você que é empresário ou gerencia um negócio, saiba o que pode ou não fazer quando o assunto é Copa do Mundo.

A cada edição, a FIFA, corporação detentora do evento esportivo, registra uma série de palavras, frases, imagens, representações e marcas que não podem ser usadas por empresas não parceiras da Copa. Grandes nomes como Coca-Cola, Nike, Visa e Itaú, por exemplo, podem explorar a imagem da Copa do Mundo 2018, pois são patrocinadores oficiais do evento.

Termos: Alguns dos vocabulários registrados pela FIFA e liberados apenas aos patrocinadores são: Copa do Mundo, Copa 2018, Copa do Mundo da Fifa Rússia 2018, Fifa, Rússia 2018.

Imagens: Já dentre as imagens e designs de uso exclusivo estão: o troféu, o mascote, o pôster oficial, o emblema oficial da Copa, a tabela de jogos e a identidade visual.

Quando utilizados por empresas não parceiras para fins publicitários e geração de lucro, a FIFA pode abrir um processo por violação de direitos autorais.

Marketing de emboscada: Fazer promoções vinculadas à Copa do Mundo é caracterizado marketing de emboscada a partir do momento em que marcas não parceiras fazem uso de um grande evento visando benefício próprio. O termo pode ser traduzido portanto como pegar carona (de forma irregular) no sucesso de um acontecimento.

Produtos: Outra regra de licenciamento e direitos autorais que abrange o evento é a falsificação de produtos. Desenvolver e comercializar artigos associadas à Copa do Mundo são atividades permitidas apenas aos patrocinadores. Portanto, vender qualquer tipo de produto que estampe as marcas do evento é considerada uma prática ilegal.

Redes Sociais: Para redes sociais,  a simples postagem de imagens relacionadas à copa já é passível de punição. O próprio Facebook esta penalizando empresas que utilizam desses símbolos em suas postagens, dessa forma, posts impulsionados que utilizarem as imagens da copa, serão reprovados.

Uma alternativa interessante é fazer o uso das hashtags (#), porém sempre com um posicionamento informativo, pois quando utilizada com objetivo comercial ou publicitário, o uso da hashtag é passível de punição.

Por isso, você empresário ou comerciante, que pretende alavancar as vendas em época de Copa do Mundo, deve ficar atento às leis de uso de imagem e licenciamento, uma vez que, infringir os direitos autorais, ainda mais de uma gigante como a FIFA, pode resultar em muita dor de cabeça, despesas extras e perda de receita.