Em 2020, ano de agravamento da pandemia do novo coronavírus e restrições do comércio presencial, as lojas de varejo tradicionais sofreram, por outro lado o e-commerce cresceu, alcançando a marca histórica de R$ 87 bilhões no Brasil, representando um crescimento de 41% em relação a 2019. Outro dado interessante foi o crescimento do ticket médio, que subiu 8% em relação também a 2019.
Com as lojas e negócios melhores estruturados com estratégias de vendas adaptadas a essa nova realidade imposta pela pandemia, crescimento de consumidores e de negócios aderindo o e-commerce, a previsão para esse modelo de compra é positiva. Conforme pesquisa feita pela Ebit|Nielsen, empresa especializada em analisar o comércio eletrônico brasileiro, as vendas online em 2021 tem previsão de crescer 26%, alcançando um faturamento de R$ 110 bilhões.
Essa mesma pesquisa mostra que 95% dos entrevistados pretendem continuar comprando online e que a maioria começou a consumir pela internet por conta da pandemia e isolamento social, tendo que se adaptar à nova realidade.Segundo Ebit|Nielsen, em 2021 os números de pedidos feitos no e-commerce devem crescer em 16% representando R$ 225 milhões e expandir 9% o valor médio das vendas, ficando em R$ 490.
Mostrando a força e avanço do modelo de consumo, que tem a facilidade de adquirir produtos no conforto de casa e se expor ao risco de contrair o vírus, evitando filas e deslocamento até as lojas. Mesmo com o número crescente de pessoas que estão consumindo pelo e-commerce e sua expansão, ainda existem muitos brasileiros que não sabem o que é um marketplace, até ano passado 23% dos entrevistados afirmaram desconhecer o que é um marketplace, que nada mais é do que um ambiente online que reúne diversas marcas e lojas em um só lugar, facilitando a busca pelo produto com melhor preço.
Os marketplace em que os consumidores brasileiros mais compram são:
Americanas; Mercado Livre e Magazine Luiza, vale destacar também a Amazon, que teve um salto de 28% de consumidores em 2019 para 55% em 2021. Em questão a marketplaces internacionais além da Amazon, que já foi mencionada, Aliexpress, Wish e Shopee são os mais utilizados pelos consumidores brasileiros para realizar compras internacionais.
Para consumir marketplaces internacionais, 57% dos entrevistados afirmam que os preços devem continuar atraentes, 20% dizem que compram de marketplaces estrangeiros apenas quando não encontram o produto que procura em sites nacionais, 10% esperam o valor do dólar abaixar ou ficar estável para consumir e apenas 6% afirmam comprar em sites internacionais por querer adquirir o produto no lançamento, que em sites nacionais podem acabar demorando para chegar.
Ainda segundo dados da Ebit|Nielsen, 90% dos consumidores avaliaram a experiência no marketplace como boa ou ótima, um número alto de satisfação com atendimento. As pontuações e reputação do seller dentro do marketplace são os elementos que são mais avaliados na hora de realizar a compra, elementos esses que dão uma maior confiança para o consumidor que o produto/serviço que está adquirindo seja de qualidade.
A questão do frete também é levada em conta para a compra. 42% dos pedidos feitos em marketplace durante a pandemia tiveram frete grátis de forma a atrair consumidores através de bonificações. Essa é uma das várias estratégias realizadas pelos negócios durante esse período em que o mercado online está em expansão e o comércio presencial está com restrições
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